Mundial de Velas: Bravura do mar cancela regatas por equipas

 

O mau tempo registado desde a última terça-feira no litoral de Barcelona forçou o cancelamento das regatas por equipas no palco do Campeonato do Mundo de Vela da classe Optimist que encerra a 25 do corrente. As fortes ondulações no mar catalão "deram férias" às equipas participantes.

O chefe da missão angolana, Rui Albuquerque, informou ao Jornal de Angola os motivos da paralisação das provas.

"Hoje (ontem), também não houve regatas, porque há muitas ondulações junto à praia. Desde a última terça-feira até à presente data as águas estão agitadas. É perigoso. Os atletas não podem entrar no mar para disputar as provas nestas condições. A organização preferiu não arriscar durante este período e foi forçada a cancelar as provas por equipas”, informou.

O dirigente referiu que, durante os três dias de ausência de regatas, as selecções aguardavam à beira da praia por um segundo pronunciamento da organização do evento.

"Ao meio da tarde, recebemos da organização uma notícia não esperada", referiu.

Albuquerque adiantou que a notícia do cancelamento das provas foi "constrangedora" para as equipas como a nossa que tinha alguma esperança de conquistar medalhas.

"Infelizmente, não vamos participar mais das provas por equipa neste Mundial. Após o segundo cancelamento de hoje (ontem), a organização vai apertar os horários para cumprir o calendário das regatas individuais o máximo possível, se as condições climáticas e atmosféricas melhorarem", anunciou.

"A sorte não esteve do nosso lado”

O capitão da Selecção Nacional de Vela da Classe Optimist, Francisco Cândido, era um adolescente triste com a situação no momento de contacto com a nossa reportagem.

"Estou muito triste, porque não conseguimos os melhores resultados nas regatas individuais. E nas competições por equipas, onde tínhamos esperança de conquistar bons resultados nos dois dias agendados, infelizmente, não foi possível”, alegou.

O velejador afecto ao Clube Naval de Luanda salientou que o conjunto nacional estava "muito esperançoso, mas a sorte não esteve do nosso lado”.

Ir ou não ir a actividades, eis a questão?

 

Está a navegar nas redes sociais e depara-se com aqueles flyers, banners (folhetos digitais) e fica a perguntar-se se deve ir ou não. Provavelmente, pergunta-se se consegue compatibilizar esse evento com os seus compromissos, horário de trabalho e o valor de investimento no ingresso, caso tenha que pagar a entrada.

Escrevo este artigo no Domingo, 11 de Junho de 2023, véspera da abertura da Feira de Tecnologias de Informação de Angola (Angotic 2023 – 3ª edição), na qual estarei como Economista neste evento de três (3) dias. Quando for publicado este artigo, na Quarta-feira, 14 de Junho, será já no último dia deste evento.

Este artigo visa dar-lhe, como sempre faço e este é o artigo 89º.

Por que devo ir a actividades de formação: workshops, seminários, feiras, etc?

1- Vai fazer rede de contactos. Aumente o conhecimento de novas pessoas, principalmente de ordem profissional. As portas abrem-se e fecham-se «portas»;

2- Vá aprender com quem sabe. Mesmo que saiba muito dos assunto que ali se apresentarão, vá com humildade (como sempre!);

3- Lever um bloco de notas e escreva tudo o que lhe possa ser útil no futuro;

4- Fique até ao fim do dia dos eventos e tente estar presente em todos os dias dos eventos;

5- Vá falar com as/os palestrantes no final dos eventos. Troque impressões, experiências;

6- É sempre possível tirar «selfies» com quem admira e nos inspira;

7- Se está ligado à organização e gestão de eventos, nas actividades bem organizadas, veja como eles fazem para lhe aumentar a sua visão do negócio;

8- Evite ir aos eventos como objectivo comer e beber;

9- Pode sempre comprar livros nestes eventos a preços mais económicos e ter autógrafos dos autores presentes;

10- Prepare-se e torne-se também inspiradoras/inspiradores de jovens e adultos. Torne-se conhecida(o) pelos seus feitos, obras e seja, assim, um dos que irá aparecer nos rol-ups, flyers, banners.

Vá ou não à Angotic, pense nestes dez (10) conselhos e imagine o que é, neste caso, falar com os responsáveis das empresas que estão nos stands e a deambularem na Feira das Tecnologias de Informação. Ir ou não ir, vá. Por favor.

Unitel expõe em Luanda obras pertencentes ao seu espólio

 

A operadora de telefonia móvel Unitel inaugura amanhã, às 18h00, no Hotel de Convenções de Talatona (HCTA), uma exposição de 130 obras de arte, em tela e papel, produzidas por artistas plásticos nacionais.

As obras são pertencentes ao espólio da UNITEL e estarão expostas no âmbito da Responsabilidade Corporativa, com o objectivo de motivar e promover os artistas nacionais, com obras que reflectem os cinco pilares estratégicos da empresa, designadamente: Sustentabilidade, Transparência, Confiança, Responsabilidade Social e Inovação.

Estarão expostas obras dos artistas: Horácio Dá Mesquita, António Gomes Gonga, Manuel José Ventura, Filipe Vidal, David Gonga Dombaxi, Sebastião Joaquim Ndebele Cassule, Alcides António Neto, Neide Patrícia Ferreira da Costa, Joselina Pemba Quingalo, Vanda Eugenia Virgílio Ramiro e Adriano Cangombe.

Os artistas, cuja as obras serão expostas, foram seleccionados na base de uma relação granjeada ao longo de 21 anos e com propósito de diminuir o impacto negativo que a pandemia da Covid -19 causou nos seus negócios.

Empresários argentinos em Luanda para parcerias com empresas nacionais

 

Mais de 20 empresas argentinas dos sectores da Saúde, Agronegócios, Maquinaria Industrial, Energias Renováveis, Alimentos, Oil e Gás e Telecomunicações estão em Luanda para participarem da Missão Comercial Multissectorial.

A iniciativa tem como objectivo iniciar negociações a fim de melhorar o comércio entre os dois países e estabelecer parcerias com empresas nacionais.

O evento, organizado pelo Ministério das Relações Exteriores, Comércio Internacional e Culto e da Embaixada da Argentina em Angola, decorre hoje e amanhã, numa das unidades hoteleiras da capital do país.

Segundo comunicado do MIREX, o comércio entre Angola e a Argentina cresceu nos últimos dois anos, atingindo um volume de 200 milhões de dólares em 2022.

Presidente da República prestigia jogo entre o 1º de Agosto e Petro de Luanda

 

Presidente João Lourenço inaugura centralidade na província do Huambo

 

Chefe de Estado inaugura edifício da PGR

 

Aeroporto Internacional Dr. António Agostinho Neto - Presidente João Lourenço reafirma inauguração

 

Destaques do Telejornal 15 06 2023

 

“Teremos melhores comunicações daqui para frente”, diz Blinken sobre visita a Pequim

 

A China e os Estados Unidos concordaram nesta segunda-feira, 19,  em estabilizar a sua intensa rivalidade para que não se transforme em conflito, mas falharam em produzir qualquer grande avanço durante uma rara visita a Pequim do secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken.

O presidente chinês, Xi Jinping, saudou o “progresso” depois de apertar a mão de Blinken no Grande Salão do Povo, um local geralmente reservado para receber chefes de Estado.

O principal diplomata dos EUA e Xi enfatizaram a importância de ter um relacionamento mais estável, pois qualquer conflito entre as duas maiores economias do mundo criaria perturbações globais.

No entanto, a China se recusou a aceitar a oferta de Washington de retomar os canais de comunicação entre militares e citou as sanções dos EUA como o obstáculo. Os dois lados pareciam entrincheirados em suas posições sobre tudo, de Taiwan ao comércio, incluindo acções dos EUA em relação à indústria de chips da China, direitos humanos e a guerra da Rússia contra a Ucrânia.

A Casa Branca chamou a reunião de “um bom passo à frente”. A mensagem abrangente de Blinken foi enfatizar a importância de manter canais abertos de comunicação para reduzir os riscos, disse a secretária de imprensa da Casa Branca, Karine Jean-Pierre.

Em uma das trocas mais significativas entre EUA e China desde que o presidente Joe Biden assumiu o cargo, não ficou claro como eles superariam as suas diferenças, mas concordaram em continuar os seus compromissos diplomáticos com mais visitas nas próximas semanas e meses.

Em entrevista colectiva encerrando sua viagem de dois dias a Pequim, a primeira de um secretário de Estado dos EUA desde 2018, Blinken disse que Washington alcançou os seus objectivos para a viagem, incluindo levantar as suas preocupações directamente, tentando estabelecer canais de diálogo e explorar áreas de cooperação. A viagem foi adiada em Fevereiro depois que um suposto balão espião chinês sobrevoou o espaço aéreo dos Estados Unidos.

“A relação estava em um ponto de instabilidade e ambos os lados reconheceram a necessidade de trabalhar para estabilizá-la”, disse Blinken antes de deixar o país.

“Mas o progresso é difícil. Leva tempo. E não é o produto de uma visita, uma viagem, uma conversa. Minha esperança e expectativa é: teremos melhores comunicações, melhor engajamento daqui para frente.”

Com agências internacionais 

Detido porta voz do SIC no Cuando Cubango por exigir Kz 600 mil para soltar presos

 

O Intendente Paulo Dias de Novais que ocupa, actualmente, a função de porta-voz do Serviço de Investigação Criminal no Cuando Cubango, está detido, desde o passado dia 12 deste mês, após denúncia pública de uma suposta extorsão de 600 mil kwanzas, para soltar algumas pessoas que se encontravam detidas, num processo em que o mesmo era parte interessada.

Segundo a denúncia, em Setembro do ano passado, Paulo Dias de Novais teve a sua pistola desaparecida, tendo na altura alegado que a mesma tinha sido furtada na sua viatura. Volvido quase um ano, a pistola foi encontrada na província do Huambo pelo SIC local, que fez saber que a pessoa que furtou a pistola, vendeu-a à um terceiro, e este por sua vez, a trocou por um computador portátil, e este último cansando-se do uso da mesma a entregou ao soba do seu bairro.

Paulo Dias de Novais deslocou-se à província do Huambo, saído de Menongue, com um mandado de captura, deteve todos os envolvidos, e os levou à Menongue.

Segundo denúncias, já na capital do Cuando Cubango, Novais disse aos familiares dos detidos, que estes haveriam de dar mm milhão de kwanzas para a soltura dos seus parentes.

Novais negociou com os familiares que conseguiram um abatimento do preço para oitocentos mil kwanzas, depois dos acordos, os familiares entregaram, em hasta pública, seiscentos mil kwanzas ao acusado.

“Todos temos que trabalhar para diversificação da economia” João Lourenço

O Presidente da República, João Lourenço, ressaltou esta segunda-feira, 19, que quando se fala de economia angolana o foco deve estar na sua diversificação.

Sejamos sinceros em reconhecer que há ainda muito mais para se fazer, ou seja, em matéria de diversificação da economia estamos muito longe de nos darmos por satisfeitos”, disse, durante a cerimónia de posse do governador do BNA, Manuel António Tiago Dias.

João Lourenço apelou ainda que “quer o BNA, quer o Conselho Económico e Social e o próprio Executivo, todos juntos, temos que nos dar as mãos e trabalhar para esta grande empreitada da diversificação da economia que é a nossa salvação”.

O Chefe de Estado angolano reforçou também que somente com políticas correctas do banco central o país conseguirá ter uma economia forte.

Até o fecho desta matéria, o dólar estava cotado em 739,980 kz, subida esta que tem provocado a disparada dos preços dos produtos da cesta básica.

 

Manuel Homem denuncia ter recebido caixa de dinheiro para travar reordenamento do comércio

 

O Governador de Luanda, Manuel Homem, denunciou esta segunda-feira, 19, a existência de um grupo de empresários que exercem a actividade comercial desordenada na capital, que fazem tudo para desencorajar o programa de reordenamento do comércio, levado a cabo pelo seu pelouro.

Manuel Homem, que falava durante um encontro com os empresários e operadores económicos, disse estar a receber alguma pressão de grupos que arranjam alternativas para o subornarem.O governante foi mais longe ao confessar que “alguém lhe terá mandado uma caixa de dinheiro que já foi devolvida”. Acrescenta o dirigente que o seu pelouro está determinado em reorganizar o comércio em Luanda.

Manuel Homem, pediu aos autores desse acto a pararem com as tentativas de aliciamento a ele dirigidas nos últimos dias.

Países da SADC concordam em acabar com as tarifas de roaming

 

O Botsuana, Malawi, Zimbabué e a Zâmbia concordaram em acabar com as tarifas de roaming móvel para as ligações transfronteiriças entre os quatro Estados da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC, na sigla inglesa). O objectivo é acabar com as altas taxas impostas pelos operadores aos utilizadores de telefonia móvel ao efectuarem ligações de um país para o outro, viabilizando a comunicação facilitada e impulsionando as trocas comerciais.

 

A medida, apresentada neste mês, deverá entrar em vigor em Agosto e tem o potencial de aproximar a SADC a um mercado digital único, enquadrado na perpesctiva da criação da Área de Rede Única (ONA, na sigla inglesa). Uma iniciativa semelhante já está em funcionamento na Comunidade da África Oriental (EAC, na sigla inglesa).

 

Falando à DW, o director de negócios e desenvolvimento da Autoridade Reguladora de Comunicações do Botsuana, Mark Setshwane, disse que se trata de um modelo de integração regional e que o mesmo apresenta diferentes valência para a região.

 

“Este é um modelo de integração regional que conseguimos alcançar como SADC, é muito importante para a nossa região de várias formas. Somos economias pequenas, mas sempre há poder nos números”, comentou.

 

Mercy Kachere, uma comerciante do Malawi que frequentemente cruza as fronteiras do Zimbabué, Botsuana e Zâmbia, disse que a iniciativa dos quatro governos vem em boa altura, pois as tarifas de roaming praticadas pelos operadores são muito altas e o serviço nem sempre compensa o preço. A comerciante pede, no entanto, que a iniciativa se estenda por todo o continente berço.

 

“Sou submetida a conversas telefónicas interrompidas com os meus familiares sempre que viajo, devido aos altos custos que as empresas de telefonia móvel cobram em meras chamadas telefónicas e de voz, incluindo o serviço de roaming. O meu único pedido é que se espalhe por toda a África, para melhorar a comunicação no continente, uma vez que a dificuldade que enfrento também afecta outros comerciantes pelo continente,” disse.

 

Para já, não há informações oficiais dos restantes Estados-membro da SADC sobre uma possível expansão desta iniciativa para dentro das suas fronteiras. Mas, conforme referido pelo director de negócios e desenvolvimento da Autoridade Reguladora de Comunicações do Botsuana, trata-se de um modelo de integração regional, o que quer dizer que a iniciativa não está voltada apenas ao Botsuana, Malawi, Zimbabué e a Zâmbia, mas a todos os países da região.